Zahi
Hawass (árabe: زاهي حواس , nasceu a 28 de Maio de 1947) é um arqueólogo egípcio (um egiptólogo)e é ex-ministro de Estado para Assuntos de Antiguidades, tendo
trabalhado em locais arqueológicos no Delta do Nilo, no Deserto Ocidental, e no
Vale do Nilo Superior.
Hawass
recebeu ampla publicidade a nível internacional, e foi tema de um reality show nos Estados Unidos, Chasing Mummies. Suas opiniões e links nos empreendimentos comerciais do regime
de Mubarak, geraram alguma controvérsia. Em conexão com a concessão de um
contrato de loja de presentes no Museu Egípcio e suposto contrabando de
antiguidades, ele foi condenado a uma pena de prisão, que mais tarde foi
levantada.
Vida
e Carreira
Nasceu
em Damietta, no Egito estando originalmente destinado tornar-se um
advogado mas optou por por estudar arqueologia grega e romana na Universidade
de Alexandria, onde obteve uma licenciatura e obteve um diploma em Egiptologia
na Universidade do Cairo. Em 1987 ele recebeu seu doutorado da Universidade da Pensilvânia,
Fulbright, onde estudou como bolsista.
Depois
de 1988 Hawass ensinou a arqueologia egípcia, história e cultura,
principalmente na Universidade Americana no Cairo e a Universidade da
Califórnia, Los Angeles. Em 1993, ele deixou o cargo de Inspetor-Chefe da
Pirâmide de Giza Plateau. De acordo com Hawass, ele renunciou. Outros afirmam,
porém, que ele foi demitido por causa de uma antiga “estátua” valiosa sob a
custódia de Hawass e que foi roubada de Giza. Ele foi reintegrado como
inspetor-chefe no início de 1994. Em 1998, ele foi nomeado como diretor do
planalto de Gizé. Em 2002, foi nomeado secretário-geral do egípcio Conselho
Supremo de Antiguidades.
Quando
o presidente dos EUA Barack Obama estava no Cairo em Junho de 2009 Hawass fez
alguns passeios pessoais pelos locais do antigo Egito. No final de 2009, ele
foi promovido pessoalmente pelo presidente Hosni Mubarak para o cargo de
Vice-Ministro da Cultura.
Apesar
de numerosos protestos egípcios em 2011, Hawass chegou ao Museu Egípcio em 29
de Janeiro de 2011 convicto que um número de objectos tinham que sido arrombados
e uma série de antiguidades danificadas. Mais tarde a polícia garantiu
segurança ao museu. Falou-se ainda que Hawass enviou um fax a um colega onde
falava de 13 objectos destruídos e de ter dito: "Meu coração está partido
e o meu sangue está fervendo". Hawass disse mais tarde ao New York Times
que os ladrões procuravam ouro e quebraram 70 objetos, incluindo duas
esculturas de Tutankhamon, e ainda que levaram dois crânios de um laboratório
de pesquisa antes de serem interceptados, quando estavam a sair do museu.
Seguem mais algumas imagens:
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