sábado, 3 de agosto de 2013

Zahi Hawass


Zahi Hawass (árabe: زاهي حواس , nasceu a 28 de Maio de 1947) é um arqueólogo egípcio (um egiptólogo)e é ex-ministro de Estado para Assuntos de Antiguidades, tendo trabalhado em locais arqueológicos no Delta do Nilo, no Deserto Ocidental, e no Vale do Nilo Superior.


Hawass recebeu ampla publicidade a nível internacional, e foi tema de um reality show nos Estados Unidos, Chasing Mummies. Suas opiniões e links nos empreendimentos comerciais do regime de Mubarak, geraram alguma controvérsia. Em conexão com a concessão de um contrato de loja de presentes no Museu Egípcio e suposto contrabando de antiguidades, ele foi condenado a uma pena de prisão, que mais tarde foi levantada.





Vida e Carreira


Nasceu em Damietta, no Egito  estando originalmente destinado  tornar-se um advogado mas optou por por estudar arqueologia grega e romana na Universidade de Alexandria, onde obteve uma licenciatura e obteve um diploma em Egiptologia na Universidade do Cairo. Em 1987 ele recebeu seu doutorado da Universidade da Pensilvânia, Fulbright, onde estudou como bolsista.
Depois de 1988 Hawass ensinou a arqueologia egípcia, história e cultura, principalmente na Universidade Americana no Cairo e a Universidade da Califórnia, Los Angeles. Em 1993, ele deixou o cargo de Inspetor-Chefe da Pirâmide de Giza Plateau. De acordo com Hawass, ele renunciou. Outros afirmam, porém, que ele foi demitido por causa de uma antiga “estátua” valiosa sob a custódia de Hawass e que foi roubada de Giza. Ele foi reintegrado como inspetor-chefe no início de 1994. Em 1998, ele foi nomeado como diretor do planalto de Gizé. Em 2002, foi nomeado secretário-geral do egípcio Conselho Supremo de Antiguidades.





Quando o presidente dos EUA Barack Obama estava no Cairo em Junho de 2009 Hawass fez alguns passeios pessoais pelos locais do antigo Egito. No final de 2009, ele foi promovido pessoalmente pelo presidente Hosni Mubarak para o cargo de Vice-Ministro da Cultura.


Apesar de numerosos protestos egípcios em 2011, Hawass chegou ao Museu Egípcio em 29 de Janeiro de 2011 convicto que um número de objectos tinham que sido arrombados e uma série de antiguidades danificadas. Mais tarde a polícia garantiu segurança ao museu. Falou-se ainda que Hawass enviou um fax a um colega onde falava de 13 objectos destruídos e de ter dito: "Meu coração está partido e o meu sangue está fervendo". Hawass disse mais tarde ao New York Times que os ladrões procuravam ouro e quebraram 70 objetos, incluindo duas esculturas de Tutankhamon, e ainda que levaram dois crânios de um laboratório de pesquisa antes de serem interceptados, quando estavam a sair do museu.


Seguem mais algumas imagens:






Fonte:


sábado, 16 de fevereiro de 2013

TAMERLÃO

Tamerlão

Tamerlão, do turco mano, Timur-i-Lenk, ou "Timur, o Coxo" (Kesh, actual Shahrisabz, Uzbequistão, 8 de Abril de 1336 – Otrar, perto da actual Shymkent, Cazaquistão, 18 de Fevereiro de 1405), foi o último dos grandes conquistadores nômades da Ásia Central de origem turco-mongol.
Nascido nos domínios do Canato Chagatai, de uma família de pastores, agregou em torno de si diversas tribos, graças à sua competência como guerreiro, à sua astúcia como político e ao seu carisma como entusiasta da religião e das artes. Com a ajuda de um vasto exército, construiu um poderoso e agressivo império, conhecido como Império Timúrida, que não resistiria à sua morte.
Ascensão


Timur, que significa "ferro" em Turco.
  Nasceu em Kesh, perto de Samarcanda, na antiga região da Transoxiana. Várias fontes persas se referem a ele como Timur-e-Lang (تیمور لنگ), que se traduz como "Timur, o coxo", dado que, ainda na juventude, sofrera um acidente de cavalo que o deixara manco. Sua família agregou-se ao recém formado Canato Chagatai, um dos quatro reinos mongóis originários da fragmentação do grande império de Genghis Khan. A unidade política desse reino era praticamente inexistente, e os clãs viviam de maneira quase independente, como pastores nômades ou semi-nômadas. Tamerlão nasceu e cresceu nesse contexto, onde a liderança não era herdada, mas conquistada e mantida pela força e pela coragem. É possível que o respeito que conquistou esteja ligado à sua personalidade carismática e ao seu génio militar. Um historiador de Damasco[ observa que a lealdade conquistada por Timur seria devida ao seu sucesso como ladrão de ovelhas, e que seus seguidores seriam ladrões, depois transformados em guerreiros hábeis e disciplinados.
No decorrer da década de 1360 Timur estabeleceu alianças entre líderes tribais, e tornando-se virtualmente o líder de todo o Canato Chagatai. Para confirmar sua autoridade, Timur forjou uma relação distante de parentesco com Genghis Khan, e assumiu para si o título de Khan.

Personalidade
 



Tamerlão foi descrito por diversos cronistas do século XIV, e cada relato apresentava o imperador sob um enfoque diferente: ora nobre e educado, ora violento e explosivo, ora um bárbaro aculturado, ora um amante das artes. Mas todos os relatos concordam que Timur possuía personalidade complexa que fascinava e tornava perplexos mesmo os seus desafectos.
Era adepto de uma versão do Islão que incorporava os velhos cultos animistas mongóis e tomou para si a missão de expandir e fortalecer a fé islâmica no mundo, assumindo também o papel de um líder religioso para seu povo. Além disso, sabia que os chagatai precisavam ser mantidos ocupados, para evitar descontentamentos entre seus exércitos, e empreendeu contínuas campanhas militares contra seus vizinhos durante seu reinado. Assim, seu poder se consolidou, também, por saber como lidar com seus inquietos compatriotas, além de expandir seu império para além das estepes da Ásia Central
Apesar da natureza rude do modo de vida mongol, o imperador chagatai era um entusiasta de história, arte, arquitetura, poesia e filosofia, e não raro fazia questão de poupar artistas, historiadores e engenheiros estrangeiros durante suas conquistas - exterminando todo o resto da população. Timur também apreciava a visita de embaixadores e mercadores estrangeiros, com os quais aprendia sobre a história e a cultura de povos tão distantes quanto os espanhóis e italianos. Durante seu reinado, a cidade de Samarcanda, para onde esses prisioneiros eram deportados, tornou-se a pérola das estepes asiáticas, com grandes obras de arquitetura e urbanismo.
A característica pela qual Tamerlão tornou-se mais conhecido - e temido - em todo o ocidente foi sua crueldade, a brutalidade com que tratava os povos conquistados. Apesar de ser um líder militar refinado (estabelecia novas estratégias jogando xadrez), não abria mão da violência para abater a moral dos inimigos e impor respeito sobre os povos conquistados. Actos como o assassínio de um grupo de crianças pequenas - ocorrido no ataque a Isfahan, quando dizimou quase toda a população local, empilhando seus crânios em montes do lado de fora da cidade - e o emparedamento de duas mil pessoas em uma torre de Isfizar para sufocar uma rebelião, tiveram enorme repercussão negativa na reputação de Tamerlão na Europa e em reinos adjacentes, mas inflava o orgulho dos chagatai
Conquistas 



Tamerlão unificou os chagatai em torno de si usando astúcia política, mas fez uso dos seus  arqueiros montados em pequenos cavalos mongóis para vencer exércitos e conquistar cidades na Ásia. Inicialmente, Timur era senhor da Transoxiana e parte do Turquestão, e começou a expandir seus domínios para o Coração, o Afeganistão e Multão, no Paquistão. Conquistou a velha cidade de Deli, a Pérsia, o Iraque, a Arménia e o sul da Rússia, então sob domínio do Canato da Horda Dourada. Seu exército ainda saquearia o reino da Geórgia várias vezes. Na conquista de Deli, Timur teve que enfrentar pela primeira vez um exército montado sobre elefantes. Sem saber como enfrentar essa força desconhecida para os mongóis, ordenou que apanhassem os camelos que os escoltava e os carregaram com fardos de palha. Atearam fogo à palha e enviaram os camelos em disparada para as linhas inimigas, causando pânico aos elefantes, forçando sua retirada.
Tamerlão foi contido na Índia pelas condições hostis do clima nas montanhas do Hindu Kush e pelos ataques constantes das tribos locais. No oeste, encontrou resistência dos turcos otomanos na Anatólia e dos turcos mamelucos do Egipto, senhores da Síria. Tamerlão chegou a saquear Damasco e assassinar sua população (poupando os mestres da arquitetura e da vidraria), mas os mamelucos logo retomariam a cidade aproveitando o desgaste dos mongóis e a ausência de uma base fixa próxima para o envio de novas tropas. Contra os otomanos, Tamerlão viveu no final de seu reinado uma rivalidade com o sultão Bayezid I, que, assim como ele, declarava-se o maior defensor do Islão. Seu embate com o sultão otomano adiou em meio século a queda de Constantinopla, cercada por Bayazid de 1396 a 1402.
Datam de 1392 as campanhas timúridas de Fars, Mesopotâmia, Anatólia e Geórgia. Em 1393 Tamerlão entrou em Bagdad. Em 1394, temos a ofensiva de Tuqtamish no Cáucaso. Em 1395 Tamerlão esmagou Tuqtamish no rio Terek e devastou as cidades da Horda de Ouro, entre elas Ukek, Majar, Sarai e Astrakhan. Em 1398, invade o norte da Índia, saqueia Delhi. A campanha da Geórgia data de 1399, quando ataca os mamelucos. Data de 1400 a campanha da Mesopotâmia e Síria, a tomada de Alepo. Em 1401 vemos o saque e destruição de Bagdad e de Damasco. Em 1402 Tamerlão captura o sultão otomano Bayaceto I, em Âncara. O projecto de invasão da China, em 1404, acaba por não se realizar, pois morre em 1405. Havia começado a organizar uma expedição militar à China, governada pela Dinastia Ming. No caminho, seus generais aconselharam uma parada em Otrar, ainda em seu reino. Em 18 de Fevereiro, após três dias de bebedeira, Timur, velho e fraco, morreu.
Teve então início o sultanato de seu quarto filho, o xá Rukh, que governaria meio século um sultanato islâmico requintado e pacífico, com capital em Herat. A seguir, dá-se a fragmentação do Império pois o desaparecimento de Rukh provocará lutas ferozes pelo poder que aniquilariam Ulugh Beg e se concluiriam com o reinado estável do timúrita Abu Said em Khorasan e em Mawarannahr. Entre os descendentes da dinastia, conta-se Babur, o futuro conquistador da Índia.




 Fontes:

sábado, 5 de janeiro de 2013

Daniel Dafoe




DanielDefoe.jpg
 
 
Daniel Defoe (Londres, 1660 – Londres, 21 de Abril de 1731) foi um escritor e jornalista inglês, famoso pelo seu livro Robinson Crusoe.
 
 
 
 
 
  
Nascido como Daniel Foe, provavelmente na paróquia de St.Giles Cripplegate, foi aluno de Charles Morton, cujo estilo, juntamente com aqueles de John Bunyan e da oratória da época, poderá tê-lo influenciado construtivamente. Depois de acabados os estudos, Defoe tornou-se comerciante, embora a sua tendência para a especulação não tenha favorecido essa carreira.
 
 
Bibliografia
 
 



 
Contudo, foi graças a Robinson Crusoe, de 1719, que ficou famoso. Os críticos consideram geralmente que a forma moderna do romance nasceu com esse texto narrativo, que, partindo das memórias de alguns viajantes, nomeadamente do marinheiro escocês Alexander Selkirk, configura um relato cuja verdade depende sobretudo da acumulação de pormenores concretos. Neste romance narra-se a história do único sobrevivente de um naufrágio que o isola numa ilha aparentemente deserta. Assim se figura o percurso de uma personagem que, tudo fazendo para conservar os valores da sua humanidade básica, afirmando-os sobre uma natureza hostil e frequentemente incompreensível, acaba por ser adaptada pela História das Ideias como um arquétipo dessa condição.

 

 
 
 
Em Moll Flanders de 1722, Daniel Defoe continuou a problematizar narrativamente os percursos de personagens solitárias e em crise. Uma outra obra significativa é A Journal of the Plague Year, também de 1722, na qual constrói um relato de uma epidemia de peste com admirável e original realismo.
 
 

 
 

 




Defoe escreveu panfletos famosos, muitos deles favoráveis a Guilherme III. Para além disso, fundou e incrementou o jornal periódico The Review quase sozinho, desenvolvendo um trabalho que viria a favorecer a afirmação dos famosos The Tatler e The Spectator.



 

Faleceu em 24 de abril de 1731.

 
 
Encontra-se sepultado em Bunhill Fields Burial Ground, Londres, Grande Londres na Inglaterra.



 
Fontes:
 
 
 
 
Esta pesquisa foi feita para um trabalho de Português.
 
Rafael Baptista